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In a career spanning over 30 years of experience in journalism, TV production, film and TV scripts, Wladimir Weltman has worked for some of the most important companies in the industry in the USA and Brazil. Numa carreira que se estende por mais de 30 anos de experiência em jornalismo, produção de tevê, roteiros de cinema e TV, e presença frente às câmeras Wladimir Weltman trabalhou em algumas das mais importantes empresas do ramo nos EUA e no Brasil.

domingo, 25 de outubro de 2015

THE NOT SO QUIET RED HAIR GIRL - ERA UMA VEZ UM VENDAVAL RUIVO

just got word that Maureen O'Hara passed away. I am sad. Maureen was my father's favorite star (beside Joan Fontaine, who he used to say looked like my mother...). I was lucky enough to meet Maureen in 1991, when her film ONLY THE LONELY with John Candy and Antony Queen was release in the US. We did together a TV interview (that soon I will post here at the blog). She was 71 years old but still beautiful and articulated. I was thrilled with the oportunity. Her film THE QUIET MAN is one of my favorites (I recomend the young generation to watch it, is a great comedy by Director John Ford). We spoke about why she left Hollywood, her third marriage to the Pan Am pilot Charles F. Blair; her many visits to Brazil, etc. Farewell dear Mary Kate Danaher!


Acabo de saber que Maureen O'Hara faleceu. Fiquei triste. Maureen era uma das estrelas favoritas de meu pai (junto com Joan Fontaine, que ele dizia se parecer com minha mãe...) Tive a sorte de conhecer Maureen em 1991, quando seu filme MAMÃE NÃO QUER QUE EU CASE com John Candy e Anthony Queen foi lançado nos EUA. Fiz uma entrevista de TV com ela (que brevemente postarei aqui no blog). Ela já estava com 71 anos de idade, mas ainda era muito bonita e bem articulada. Seu filme DEPOIS DO VENDAVAL, de John Ford, é uma dos meus favoritos (recomendo à nova geração que o assista, é uma grande comédia). A gente conversou sobre os motivos dela se afastar de Hollywood, o seu terceiro casamento com o piloto da Pan Am, Charles F. Blair e suas muitas visitas ao Brasil. Adeus querida Mary Kate Danaher!

sábado, 29 de agosto de 2015

VEJAM "LINDA DE MORRER"

Acabei de assistir LINDA DE MORRER e quero recomendar. É uma comédia muito bem escrita (roteiristas Carolina Castro e Jô Abdu), bem dirigida (Cris D'Amato) e bem interpretada (Gloria Pires, Emilio Dantas, Antonia Morais e Suzana Vieira) e muito divertida. Mesmo com a personagem principal morta logo no começo, o filme nos faz rir e curtir do início ao fim, sem ligar pra essa perda. A gente ri, se emociona e torce pelas personagens. E os efeitos especiais são de primeira, não ficando a dever em nada pra Hollywood. Recomendo muito ao público, principalmente o feminino. O único senão é para a personagem de Viviane Pasmanter, que fica meio solta no ar - a gente não entende porque está na trama e não faria falta se a cortassem do filme (não vai aí nenhuma crítica á atuação da atriz, que é correta) - mas no geral o roteiro é bem redondo e divertido. Ao contrário de outras comédias recentes (MEU PASSADO ME CONDENA 2, que tinha produção esmerada, mas um roteiro lastimável), LINDA DE MORRER diverte e respeita nossa inteligencia. Podem ver sem medo de morrer na grana do ingresso...

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O HOMEM DA UNCLE NO BRASIL




O elenco do filme O AGENTE DA U.N.C.L.E. está no Brasil para o lançamento do filme. Para os da minha geração isso é uma boa notícia. Fui um fã da série da TV  "O Agente da U.N.C.L.E.". Na onda do 007 que tomou de assalto os cinemas do mundo no inicio dos anos 60, a MGM criou essa série para a TV americana. Ela foi ao ar de 1964 até 1968 na rede de televisão NBC. Ian Fleming, o autor de James Bond, contribuiu na criação do show. No Brasil o seriado foi exibido inicialmente na extinta TV Excelsior, em 1966. Cheio de humor e boas doses de aventura, contava das missões do americano Napoleon Solo (Robert Vaughn) e do russo Illya Kuryakin (David McCallum). A U.N.C.L.E. era uma agência fictícia, a "United Network Command for Law and Enforcement", o que não passava de uma piada. "Uncle" em inglês significa tio, uma clara referência ao Tio Sam. O homem da Uncle, era o agente do tio Sam, figura emblemática da politica americana. Viviamos a Guerra Fria entre os EUA e a União Soviética, e como Illya era um agente russo, o jeito foi criar uma organização criminosa internacional, a “THRUSH” para que eles se unissem e combatessem juntos. Sem se levar muito a sério, a série divertia. Espero que o filme que estréia agora com Henry Cavill (Solo), Armie Hammer (Kuryakin) e Alicia Vikander, dirigido por Guy Ricthie, seja assim também.



domingo, 16 de agosto de 2015

FESTIVAL WATCH - THE 68TH EDITION OF THE FESTIVAL DEL FILM LOCARNO HAS JUST DRAWN TO A CLOSE



Saturday August 15 saw the awards ceremony at the 68th Festival del film Locarno. The 2015 edition, the third under Artistic Director Carlo Chatrian, was highly successful and was crowned with the award of the Pardo d’oro to the film RIGHT NOW, WRONG THEN by the South Korean director HONG Sangsoo.

Carlo Chatrian comments “For eleven days Locarno has been the home for cinema that we promised in our presentations. I salute the generosity of the guests of this 68th edition, who have, through their presence, not only propelled this celebration of cinema but have also verbally illuminated the program. I am happy with the prize-list but also with all those directors, actors and professionals who have offered us such a range of emotions, entertainment, passion and amazement. Finally I want to thank this Festival’s extraordinary audience, their curiosity and pertinence: their untiring loyalty and passion constitutes Locarno’s real treasure trove.”

Among the guests who attended the Festival: Chantal Akerman, Sabine Azéma, Senta Berger, Marco Bellocchio, Júlio Bressane, Michael Cimino, Olivia Cooke, Clotilde Coureau, Maria Grazia Cucinotta, Cécile de France, Andy Garcia, Joanna Hogg, HONG Sangsoo, Marthe Keller, Udo Kier, Nadav Lapid, Philippe Le Guay, Noémie Lvovsky, Mario Martone, Carmen Maura, MOON So-ri, Walter Murch, Edward Norton, Bulle Ogier, Clémence Poésy, Melvil Poupaud, Ben Rivers, Barber Schroeder, Amy Schumer, Claire Simon, Isela Vega and Andrzej Zulawski.  

The 2015 Festival’s list of prize-winners, along with press articles and the “In Conversation” sessions with honored guests, are available on www.pardo.ch



The 69th Festival del film Locarno will take August 3 –13, 2016

STAR WARS WATCH - COMBATENTES DA RESISTÊNCIA SE UNEM PARA ROUBAR PLANOS DA ESTRELA DA MORTE



SAN FRANCISCO, CALIF. (August 15, 2015)—  A Lucasfilm anunciou hoje que seu primeiro filme derivado da saga Star Wars, "Rogue One," já começou a ser filmado. Gareth Edwards (“Godzilla,” “Monsters”) dirige “Rogue One,” que narra a história de combatentes da resistência que se unem para roubar planos da temida Estrela da Morte. O filme é produzido por Kathleen Kennedy e está previsto para chegar aos cinemas em 16 de dezembro de 2016.

Os cineastas reuniram um elenco estelar, incluindo Felicity Jones, indicada ao Oscar® por seu papel em “A Teoria de Tudo”; Diego Luna, que estrelou no filme vencedor do  Oscar® de 2008, “Milk”, e no longa aclamado pela crítica "O Homem da Máfia"; Ben Mendelsohn, recentemente indicado ao Emmy® por seu papel em “Bloodline” e no novo filme “Mississippi Grind”; Donnie Yen, estrela de ação e artes marciais que estrelou em “O Grade Mestre” e “Blade II”; Jiang Wen, que co-escreveu, produziu , dirigiu e estrelou os premiados “Let the Bullets Fly” e “Devils on the Doorstep”; Forest Whitaker, do aclamado filme “The Butler” de Lee Daniels, e vencedor do Oscar® por seu papel em  “O Último Rei da Escócia" de 2006; Mads Mikkelsen, que estrelou “A Caça” e o memorável vilão de “Casino Royale”;  Alan Tudyk, que performa a captura de movimentos para um personagem  em “Rogue One,” estrela a série, prestes a ser lançada, “Con Man” e “Trumbo,” que estreia em novembro; e Riz Ahmed, que recentemente fez “Nightcrawler” e estrelou o filme vencedor do BAFTA “Four Lions.”

“‘Rogue One’ está situado antes dos eventos de Star Wars: Uma Nova Esperança e fará um desvio dos filmes da saga, mas tem elementos que são familiares para o universo de Star Wars ", diz Kathleen Kennedy. "O filme entra em um novo território, explorando a luta galáctica na perspectiva de uma guerra terrestre, mas mantém a essência que os fãs de Star Wars já conhecem. Gareth é um diretor muito inovador e estou muito feliz em trabalhar com ele, e com o elenco extraordinário que ele escolheu para ' Rogue One '. "

O supervisor John Knoll, veterano em efeitos visuais ILM,  que tem uma longa história com os filmes de Star Wars , desde meados do anos 90, originou a ideia para o filme. Allison Shearmur (“Jogos Vorazes: Em Chamas,” “Cinderela”), John Knoll, Simon Emanuel (“Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge,” “Velozes e Furiosos 6”) e Jason McGatlin (“Tintin,” “Guerra dos Mundo”) são produtores executivos. Kiri Hart e John Swartz (“Star Wars: O Despertar da Força”) são co-produtores.
Para criar o visual realista de “Rogue One,” Edwards escolheu Greig Fraser (“A Hora Mais Escura,” “Foxcatcher”) como diretor de fotografia e Neil Corbould (“Falcão Negro em Perigo ,” “Gladiador,” “O Resgate do Soldado Ryan”) o supervisor de efeitos especiais.  O veterano de Star Wars e Lucasfilm,  Doug Chiang (“Star Wars: Episódios I-II,” “Forrest Gump”) e Neil Lamont (supervisor de direção de arte na saga de “Harry Potter” , “No Limite do Amanhã”) serão designers de produção. Elenco adicional  inclui  coordenador de dublês  Rob Inch (“Guerra Mundial Z,” “Capitão América ”), supervisor de efeitos de criaturas Neal Scanlan (“Prometheus”), o co-figurinista Dave Crossman (saga  “Harry Potter” , “O Resgate do Soldado Ryan”) e Glyn Dillon (artista conceitual de figurino em “Kingsman: Serviço Secreto ,” “Jupiter Ascending”).

STAR WARS WATCH - EPISODE IX DIRECTOR ANNOUNCED



ANAHEIM, CALIF. (August 15, 2015)—Today at D23, Walt Disney Studios Chairman Alan Horn announced that writer-director Colin Trevorrow will direct Star Wars: Episode IX, which is set for release in 2019.

While production won’t begin for a few years, Trevorrow is heading to Lucasfilm this year to begin working with artists and his fellow Star Wars directors. “Colin is someone I’ve been interested in working with ever since I saw ‘Safety Not Guaranteed,’” says Lucasfilm President Kathleen Kennedy. “The power of that film paired with the enormous success of ‘Jurassic World’ speaks volumes about his abilities both as a storyteller and skilled filmmaker. We are thrilled to have such an incredible talent as Colin join our family and step into the Star Wars universe.”

Trevorrow states, “This is not a job or an assignment. It is a seat at a campfire, surrounded by an extraordinary group of storytellers, filmmakers, artists and craftspeople. We’ve been charged with telling new stories for a younger generation because they deserve what we all had—a mythology to call their own. We will do this by channeling something George Lucas instilled in all of us: boundless creativity, pure invention and hope.”

Star Wars: Episode IX will conclude the third trilogy of Star Wars movies that begins with Star Wars: The Force Awakens on December 18, 2015.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Filme Encontrado no Brasil Mostra Cenas Inéditas de Judeus em Campo de Concentração

Reportagem do Alef News de Mauro Wainstock & Tania Benchimol
03/07/2015
Quando migrou da Bulgária para o Brasil, em 1948, Licco Haim trouxe na bagagem um material que, décadas depois, revelou-se um tesouro histórico: filmes que mostram o dia a dia de judeus em um campo de trabalhos forçados na Segunda Guerra Mundial. Judeu nascido na Áustria, ele morava na Bulgária quando, em 1941, foi enviado para o campo de Lakatnik, a 40 km da capital, Sófia. Lá, participou da construção de uma estrada junto com outros judeus, ciganos e minorias discriminadas. Anos depois, migrou com a família para o Brasil, onde morou por 54 anos, até sua morte.

As imagens, redescobertas pela família mostram cenas como os presos quebrando pedras, afiando ferramentas, explodindo dinamite, pegando sua ração de comida ou fumando e escalando montanhas nos momentos de folga. De acordo com o Museu da Memória do Holocausto dos EUA, que recebeu os filmes como doação, a gravação tem grande valor histórico por ser uma das poucas no mundo feitas sob a ótica de um prisioneiro, e não do regime que controlava o campo. Não se sabe como Licco conseguiu captar as imagens dentro do local. Uma das hipóteses é que os próprios guardas tenham pedido que ele levasse a câmera para filmar cerimônias oficiais e ele aproveitou a oportunidade para gravar outros momentos do cotidiano.


Após seis meses, ele foi dispensado do campo de trabalhos forçados por suas habilidades com mecânica, necessárias para o país naquela época. Sete anos depois, quando a Bulgária já era comunista, migrou para o Brasil com a família e morou em São Paulo até 2002, quando morreu. Os filmes perderam qualidade e ficaram incógnitos por muito tempo, já que a família não sabia exatamente do que se tratava. “Ele trouxe para o Brasil, o que significa que dava importância ao material. Mas depois disso nunca mais deu bola e raríssimas vezes tocou no assunto”, conta seu filho, Salvator Haim.

Em 2014, quando o sobrinho dele, Ilko Minev, escreveu um romance baseado na história do tio, a família redescobriu as latas com os filmes. “Não conseguimos ver o conteúdo, porque a lâmpada do projetor queimou. Foi o que preservou, porque esses filmes antigos se desgastam cada vez que são vistos. Eles estavam dentro de uma mala e não sabíamos o que fazer com eles”, conta Ilko. Por sugestão de um amigo, a família levou os filmes para o museu em Washington, que os recuperou, remasterizou e usou como objeto de pesquisa. Segundo Ilko, os diretores do museu tiveram uma surpresa quando perceberam do que se tratava o material. “Foi emocionante. Não esperávamos a recepção que tivemos. Aí que nos demos conta de que nossos filmes tinham um valor extraordinário”, afirmou.

Lindsay Zarwell, que trabalha no Arquivo de Filmes Steven Spielberg, pertencente ao museu, afirmou que as gravações de Licco são valiosas para o acervo da instituição e para ajudar a reconstruir a história dos judeus na Bulgária. “Filmes assim são poderosos não apenas por seu significado histórico, mas também porque chamam a atenção para a vida das pessoas comuns. É importante capturar a história de indivíduos para revelar a verdade sobre os horrores do Holocausto na esperança de um futuro mais justo”, diz. Os filmes de Licco estão sendo incorporados a um arquivo do museu que inclui entrevistas do diretor Steven Spielberg com sobreviventes de campos de concentração e por isso foi batizado com seu nome.

Licco Haim mudou-se com o pai da Áustria para a Bulgária aos 18 anos. Entendido de mecânica, prosperou no ramo automobilístico até sua empresa ser confiscada pelo governo antissemita e ele ser enviado para o campo de trabalhos forçados, como quase todos os outros homens judeus. Graças a uma ponte que aparece nas filmagens, os familiares conseguiram localizar onde ficava o campo. A estrada construída pelos prisioneiros existe até hoje. Na Bulgária, esses campos – inicialmente administrados pelo exército do país e depois pelos alemães – não eram de extermínio, como em outros países. “Foi um regime duro, mas a intenção não era exterminar. Era explorar, mas não matar. Por isso a Bulgária começou e terminou a guerra com o mesmo número de judeus: cerca de 50 mil”, conta Ilko, que é búlgaro e veio para o Brasil já adulto, em 1970, por perseguições políticas do regime comunista.

Depois de ser liberado do campo, Licco conseguiu recuperar a empresa, mas ela foi tomada novamente em 1948, quando a Bulgária já era comunista. “Aí ele desistiu e resolveu ir embora de lá”, conta Salvator. Após passar pela Suíça e pela França, Licco, a mulher, a sogra e o filho (que na época tinha dois anos) pediram visto para vários países. Resolveram vir para o Brasil, onde o documento saiu primeiro. A viagem de navio durou seis meses. Em São Paulo, Licco trabalhou em companhias de automóveis e depois fundou a própria empresa metalúrgica. Tinha vários hobbies: escalar, velejar e jogar xadrez eram alguns deles. Ele e a mulher adoravam morar aqui. “Ai de quem falasse mal do Brasil”, afirma Salvator. "Eles se consideravam brasileiros".
Para ver trechos do filme recuperado visite o link:
 link https://blu178.mail.live.com/tid=cmH9sX_oYh5RGzbgAjfePxQg2&fid=flinbox  

quarta-feira, 3 de junho de 2015

ARNOLD SCHWARZENEGGER NO RIO


Na segunda-feira, dia 1º de junho, Arnold Schwarzenegger se encontrou com a imprensa carioca no Copacabana Palace. Depois de posar para os fotógrafos de frente para a praia de Copacabana, Schwarzenegger deu uma entrevista coletiva pra divulgar o quinto filme da franquia "Terminator".

O que parecia uma tarefa impossível -- dar nova vida a essa história – foi realizada pelos roteiristas do filme "Exterminador do Futuro: Gênesis". Não vou contar nada da trama – paguem o ingresso e vejam o filme.

Interessante mesmo foi ver que, em pessoa, Arnold aos 67 anos de idade, continua firme e forte como a sua personagem, o “exterminador”.

No papo com a imprensa, Arnold disse que Emília Clarke, de GAME OF THRONES se mostrou competente para ocupar o posto que foi de Linda Hamilton nos filmes 1 e 2. Admitindo que a escolha dela para o papel de Sarah Connor, foi uma boa jogada de marketing dos produtores: "Os homens babam por ela, a consideram muito sexy. Achei ótimo ter no filme uma atriz que todos gostam tanto...”. Ao fazer esse comentário, a plateia de jornalistas riu.

Mas o melhor da conversa com Schwarzenegger foi no final, quando uma jornalista perguntou sobre o que ele faria se chegasse ao posto de governador, ou presidente do Brasil. Sem pestanejar, Arnold respondeu: "A primeira coisa a fazer é promover a paz entre os partidos”, ele falou como se ainda fosse o Governador da Califórnia, “porque é triste como os políticos fazem de tudo uma disputa. Eu aqui faria como fiz nos Estados Unidos, tentaria melhorar a vida das pessoas. Talvez por isso nos EUA, nem a direita, nem a esquerda, gostavam de mim... Pra governar o politico tem que esquecer o partido e se preocupar em servir ao povo".

Depois de enaltecer os brasileiros e o Brasil, Arnold partiu. Deixou o Rio na segunda mesmo, continuando a campanha internacional de lançamento do filme, que chega as telas por aqui no dia 2 de julho. O ator também veio ao Rio para participar da sua feira de fitness "Arnold Classic Brasil 2015". 




quarta-feira, 20 de maio de 2015

AGORA LEGENDADA!!!

Vejam o trecho que postei da entrevista com Oja Kodar dias atrás, agora com legendas em português.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

FABIANO CANOSA NO TEMPO GLAUBER


É com alegria que informo que meu amigo Fabiano Canosa foi convidado a integrar a equipe de Frederico Cardoso e Viviane Ayres no TEMPO GLAUBER.

O TEMPO GLAUBER, sediado na Rua Sorocaba 190, em Botafogo, no Rio de Janeiro é um centro cultural. Começou em 1983, dois anos depois da morte do célebre cineasta Glauber Rocha, responsável, entre outras obras, pelo clássico DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL (1964). O TEMPO GLAUBER tem como maior objetivo manter vivo o legado de Glauber Rocha, através da montagem de mostras e restauração digital de seus filmes. O acervo do TEMPO GLAUBER conta com 100.000 documentos sobre a vida e a obra do cineasta, além dos seus filmes. O centro cultural também abre seu espaço para debates, encontros e assembleias sobre cultura e cinema. 

Endereço: Rua Sorocaba, 190, Botafogo
Telefone: (21) 2527-5840
Email: diretoria@tempoglauber.com.br/oficinas@tempoglauber.com.br
Site: http://www.tempoglauber.com.br

quarta-feira, 13 de maio de 2015

OJA KODAR NO BRASIL PARA A MOSTRA DE 100 ANOS DE ORSON WELLES


Vejam um trecho da entrevista que fiz com Oja Kodar, última companheira de Orson Welles no Cine Estação no Rio de Janeiro no dia 12 de maio de 2015.



sábado, 21 de março de 2015

DíVIDA DE HONRA, NOVO FILME DE TOMMY LEE JONE

O Latin American Training Center, a Américas Film Conservancy e a California Filmes me convidaram para a pré-estreia do filme DÍVIDA DE HONRA, com Hillary Swank e Tommy Lee Jones, na terça passada, dia 17 de março no Espaço Itaú de Cinema na Praia de Botafogo. 

Gente famosa como Kate Lyra, Doc Comparato, David Tygel, Mauricio Maestro, Steve Solot  e outros estavam lá. Foi a despedida do Cônsul Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, o Sr. John Creamer e esposa. Infelizmente ele não estava presente por compromissos profissionais. Assim mesmo o filme foi exibido pontualmente como combinado.


DíVIDA DE HONRA (HOMESMAN) foi produzido, dirigido e estrelado por Tommy Lee Jones. Poderia ser um western tradicional. Tommy Lee adora o gênero. Mas DÍVIDA DE HONRA não é. 

A premissa é ótima – Em 1850, três mulheres vivendo em Nebraska, no limiar da fronteira do oeste selvagem, enlouquecem em função da dura vida nessas terras. Elas precisam ser levadas para o leste para tratamento. A missão fica a cargos de uma mulher forte de espírito independente chamada Mary Bee Cuddy (Hilary Swank). Mas a viagem de carroça até o estado de Iowa, promete ser difícil e Mary Bee emprega um vagabundo, George Briggs (Tommy Lee Jones), para ajuda-la. Esse grupo estranho percorre a vastidão do oeste em meio a um inverno rigoroso e a todo tipo de perigos. Internos, do grupo e externos, da região. As três mulheres loucas são vividas pelas atrizes Grace Gummer, Miranda Otto (que os brasileiros conhecem de FLORES RARAS) e Sonja Richter. Meryl Streep é a esposa do Ministro que as recebe em Iowa.

O que poderia ser um novo BRAVURA INDOMITA politicamente correto, se perde na realização. Não pelo elenco, que é de primeira, mas por um roteiro que abruptamente perde a linha narrativa, esfacelando o interesse do público. Foi o que Doc Comparato me disse, ao sairmos da projeção e eu concordo plenamente com ele.

Não vou contar o que acontece no filme, mas é uma dessas reviravoltas que virou moda a medida que os novos seriados da TV resolveram inovar a narrativa dramática americana. Mas o roteirista, que se baseou num livro, esqueceu que além de impactante, reviravoltas tem que ajudar a contar a história até o fim, mantendo a atenção do publico ligada ao que acontece na tela. 

Ou, talvez, Tommy Lee apenas fez questão de contar uma história que nada tem a ver com a velha receita dos faroestes hollywoodianos...

Ainda assim vale a pena ver DÍVIDA DE HONRA.


Doc, Comparato, Roberto Monzo, Kate Lyra,  Steve Solot,  Nelson Hoineff, Mauricio Maestro, David Tygel presentes na pré-estréia.



domingo, 15 de março de 2015

VEJA - KINGSMAN: SERVIÇO SECRETO

KINGSMAN: SERVIÇO SECRETO é um filme de ação cheio de humor, ou uma comédia cheia de ação, algo que o diretor Matthew Vaughn já havia realizado em KICK-ASS. Apesar de mostrar mortes violentas em detalhes "Sam-Peckinpahnianos", o filme tem momentos hilariantes e não se leva nem um pouco a sério.

O filme baseado numa popular história em quadrinhos, conta a história de uma agência de espionagem super secreta, que recruta um garoto dos bairros pobres de Londres, órfão de um falecido agente. No elenco Colin Firth, Mark Hamill, Samuel L. Jackson, Mark Strong,  Michael Caine e o iniciante Taron Egerton. Eu, que adoro os filmes de James Bond, curti adoidado a ação e o sutil humor inglês. Recomendo a quem gosta do gênero. Não perca.


sexta-feira, 6 de março de 2015

Você sabe o que é o Recine?

Recine é uma festival anual organizado pelo Arquivo Nacional. Em 2007 fizemos uma reportagem a respeito. Veja a qui.


sábado, 28 de fevereiro de 2015

ADEUS MR. SPOCK!

Como correspondente nos EUA tive oportunidade de entrevistar Leonard Nimoy e foi uma experiência inesquecível, mas descobri que nem de longe ele tinha o autocontrole do Sr. Spock... Foi durante o lançamento de um dos longa metragens da série STAR TREK e me chamaram na última hora para tomar parte num coletiva de 5 pessoas, em volta de uma mesa de hotel. Lá estava Leonard, sem as orelhas pontudas e rodeado por jornalistas orientais. Todos muito respeitosos de Leonard e com cara de fãs de carteirinha do seriado. Só que ninguém perguntava nada. Eu tinha apenas visto o filme, mas não havia me preparado para as perguntas, por falta de tempo. O clima estava pesado, pois aquele silêncio não tinha fim. Conhecendo a fama de Nimoy de ter pouca paciência -- me contaram que naquela manhã,  numa entrevista de TV, um jornalista lhe pediu que colocasse as orelhas pontudas de borracha que trouxera para a entrevista, Leonard se retirou da sala ofendido. Achei melhor quebrar o gelo e fazer a primeira pergunta: "- Leonard, dá pra falar um pouco da amizade mitológica entre você e o ator William Shatner, o Capitão Kirk da série?" Leonard olhou pra mim com cara de poucos amigos, franziu a testa e respondeu contrariado: "- Eu sei onde você está querendo chegar. É verdade que, no início, eu e Bill não eramos exatamente os melhores amigos, mas com o passar dos anos nos tornamos praticamente irmãos, fique você sabendo!" Uau! Quase cai pra trás. Não tinha a menor idéia disso. Felizmente outro jornalista fez outra pergunta e o Sr. Spock não mais perdeu sua fleuma vulcaniana comigo e acabou tudo bem, como nos filmes de 'Jornada nas Estrelas'. Anos mais tarde fiquei amigo de sua assistente pessoal. Ela me prometeu apresentar Leonard um dia. Infelizmente isso não vai mais acontecer. O jeito é viver longamente, prosperar e revê-lo nos seus filmes.

RIO CONTENT MARKET - fim

Com champanhe e samba terminou ontem o RIO CONTENT MARKET, evento que foi um sucesso com muitos projetos de produção acordados, muitos contatos, muita informação trocada e agitação criativa a mil. O local era perfeito, a organização nota 10 e a satisfação foi coletiva. Não vi ninguém reclamando de nada. O que é raro. Agora é esperar e ver os frutos que esse encontro vai gerar.

Parabéns aos organizadores, o Rio e a industria de audiovisual nacional precisava de um evento como esse, hoje mais do que nunca.



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

RIO CONTENT MARKET - hoje no front



Uma das conferências mais comentadas de hoje foi sobre O SUCESSO DOS FORMATOS ISRAELENSES em que as executivas Ana Epstein (brasileira que imigrou para Israel) da ARMOZA FORMATS, Limor Gott Ronen da KESHET INTERNACIONAL e Revital Basel da DORI MEDIA GROUP falaram de sucessos como HATUFIM/HOMELAND e BE TIPUL/SESSÃO DE TERAPIA e outros franchises comercializados por eles em todo o mundo e que se baseiam em três coisas - ousadia, custos baixos e negociações diretas. Eles são considerados atualmente os melhores exportadores de bons formatos do mercado internacional.

Também se comentou entre os gringos a apresentação do Case Study: Porta dos Fundos em que Juliana Algañaraz CEO do Porta dos Fundos Filmes falou do modelo de negócios da trupe de comediantes que inclui série de esquetes com 26 episódios, série de ficção inédita e série de animação, todas em coprodução com o Canal FOX, além de filmes de longa-metragem em produção.

A entrevista com o Vice-Presidente Executivo para América Latina da BBC WORLDWIDE foi cancelada por que ele ficou doente, com início de pneumonia.

O clima geral no RIO CONTENT MARKET é de que está sendo um sucesso e que ano que vem talvez precisem mudar o evento para um hotel ainda maior, ou dividir a coisa em dois hotéis. E amanhã ainda tem mais...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

RIO CONTENT MARKET - PIC DOC

Assisti ontem a apresentação de projetos do PIC DOC, o Programa Internacional de Capacitação em Documentários e fiquei bem impressionado. Os expositores foram bem preparados para suas apresentações, que transcorreram de forma profissional e interessante a possíveis compradores internacionais. Um forum que recomendo a quem tiver projetos na área.

                                   Grupo do Guerrilha Filmes se apresentando com sucesso.

Também ouvi muitos comentários sobre o excelente projeto Escola de Séries, que vai surgir a partir de um convênio entre o SEBRAE RJ e a ESPM e apoio da Boticário.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Herói do Sertão Precisa Ser Salvo!

Os filhos Fernando (camisa quadriculada) e Wladimir, do novelista Moysés Weltman (1932-1985) estão buscando patrocínio para recuperar e digitalizar o grande acervo do pai, que foi autor da lendária radionovela “Jerônimo, herói do sertão”, da Rádio NacionaAutor da lendária radionovela dos anos 50 e 60 Jerônimo, O Herói do Sertão, Moysés Weltman (1932-1985) – radialista, novelista, roteirista, quadrinista – deixou um rico acervo, organizado por décadas por sua mulher e agora defendido por seus três filhos. Eles buscam patrocínio para recuperar fitas de áudio e vídeo, quadrinhos e material impresso, em sua maior parte sob a guarda do Arquivo Nacional, no Rio, e digitalizar o material, para poder exibi-lo integral e gratuitamente na internet.
A família acredita que uma declaração dada pela presidente Dilma Rousseff no início do mês, na cerimônia de assinatura de decreto de adaptação das rádios AM para FM, possa ajudá-la na empreitada. “Eu lembro que no período das 18 horas, em Belo Horizonte, a gente escutava na Rádio Nacional Jerônimo, O Herói do Sertão. Era interessante, um herói local, coisa rara no Brasil”, disse Dilma na ocasião.
As aventuras do paladino da justiça pelos interiores de um País ainda muito rural, um homem misterioso que lutava contra poderosos coronéis em defesa dos oprimidos, sempre na companhia de seu ajudante Moleque Saci e de sua eterna noiva Aninha, foram ao ar na Rádio Nacional de 1953 a 1967. Era sucesso absoluto não só entre as crianças e adolescentes, mas também entre o público adulto.
A narração era de Mário Lago e a transmissão era de segunda a sexta, pontualmente às 18h35. O valente Jerônimo tinha a voz do ator Milton Rangel, dublador de astros de Hollywood como Henry Fonda, Gregory Peck e Gene Kelly, e eletrizava a audiência montado em seu cavalo Príncipe.
Da radionovela, que teve 3.276 capítulos e foi influenciada pelos westerns norte-americanos, surgiram, três anos depois, os quadrinhos, também escritos por Weltman e com desenhos de Edmundo Rodrigues. Foram feitas também duas versões para a TV: uma em 1972, produzida pela TV Tupi, e outra em 1984, do SBT.
Se hoje o justiceiro está aposentado, suas peripécias vivem na memória de quem era jovem nas décadas de 50 e 60. Na internet, gibis do herói, que foram produzidos por dez anos, são vendidos como raridades.
O projeto de restauração e digitalização do acervo Moysés Weltman já foi aprovado na Lei Rouanet no valor de R$ 729.700. Inclui a telecinagem (passagem para a mídia digital) de novelas, programas de rádio, seriados e 31 filmes, curtas e longas-metragens em acetato de 16mm e 35mm.
Está prevista ainda a recuperação de scripts, revistas, fotonovelas, letras de músicas infantis, livros, fotos e documentos. São 924 fitas magnéticas no Arquivo Nacional, 218 de roteiros. Tudo isso foi amealhado por toda a vida pela mulher de Weltman na produtora dele.
“Alguns filmes estão começando a avinagrar e parte das fitas está com fungos. É um acervo muito importante para a história da comunicação no Brasil, do rádio, da TV, do mercado editorial, que já tem o selo do Conselho Nacional de Arquivos como um acervo de interesse público. Nossa expectativa é chamar a atenção de quem se lembra do Jerônimo, que foi o primeiro grande herói brasileiro”, diz o filho Fernando Lattman-Weltman.
“Os textos poderão ser reencenados ou adaptados para o teatro, por exemplo. A Dilma falar do Jerônimo foi uma surpresa, mas isso é muito comum. Quem era criança nos anos 50 e 60 ouvia com a família na sala, como hoje se vê TV.”
Weltman é autor de duas novelas dos primórdios da TV Globo, Rosinha do Sobrado (a primeira novela das 19 horas, exibida em 1965, ano da fundação da emissora) e Padre Tião (de 1966) Fez também outras novelas de rádio e um seriado em 13 episódios sobre momentos importantes da história do Brasil.
Além do que está no Arquivo Nacional, há material na Cinemateca Brasileira, na TV Globo e na TV Cultura. Os filhos querem reunir tudo e criar um site sobre Moysés Weltman com todo o acervo catalogado, biografia, imagens e depoimentos sobre ele.
Pioneiro do rádio, da TV e dos quadrinhos, Weltman teve uma carreira de 40 anos iniciada na Rádio Nacional. Depois passaria pela Mayrink Veiga, Tupi e Clube do Brasil. Chegou à TV pela Tupi, Canal 6, Canal 13, Continental e participou da fundação de três emissoras: Globo, TVS e Manchete.
Ele colaborou com programas de grande audiência, como o Grande Teatro e o Teatrinho Troll, na Tupi. Primeira produção dramatúrgica da Globo, a minissérie Rua da Matriz, da qual era um dos autores, foi ao ar em seu primeiro dia de transmissão, 26 de abril de 1965.
 Conteúdo do Estadão